quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
FESTA DA UNÇÃO
PROJETANDO 2009, O ANO DO ESPÍRITO SANTO
DE 21 A 28/12/2008
RECEBENDO AS UNÇÕES DO FRUTO
Durante os oito dias que coincidem com a “Festa da Dedicação,” a INSEJEC devotar-se-á a renovar sua dedicação ao Pai, debruçando-se sobre O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO. Em nosso ser deve ser introjetada a visão e o conceito verdadeiro da identidade da IGREJA DE JESUS CRISTO, como a Sua reprodução, no Caráter e na Missão. Caráter e Missão caminham de mãos dadas. Não podemos divorciar esta daquele. Congregação cujos componentes não refletem o Caráter de Cristo, não é IGREJA DE JESUS CRISTO. Congregação cujos componentes trabalham o caráter, mas não fazem discípulos como um modo de viver, cumprindo assim a missão de Cristo de buscar e salvar o perdido, não é Igreja, é clube.
Nossos olhos se voltam agora para o tema do ano 2009 – O ANO DO ESPÍRITO SANTO. Duas ênfases nos acompanharão: As nove manifestações do FRUTO DO ESPÍRITO e os nove DONS DO ESPÍRITO. O FRUTO fala do CARÁTER. Os DONS da MISSÃO. Tanto a produção do FRUTO, que revela rela o caráter de Cristo em nós, quanto os DONS, que nos equipam para cumprir cabalmente a MISSÃO, são obra do Espírito Santo.
Preparar-nos-emos para entrar 2009 sob a atmosfera da UNÇÃO. Portanto, em cada uma das oito noites iremos ministrar ao povo uma das unções que formam o TODO do FRUTO DO ESPÍRITO. Unção fala da habilidade Divina, que nos é concedida pela operação do Espírito Santo. O azeite é um símbolo do Espírito Santo.
Em cada noite:
• Ensinaremos sobre uma manifestação do Fruto,
• Profetizaremos a manifestação do Fruto abordado na vida dos discípulos,
• Ungiremos com azeite a cada discípulo pedindo ao Pai a graça do amadurecimento daquele Fruto.
DIVISA: Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei. (Gal 5:22,23)
O fruto do Espírito é referido como contendo nove expressões. Não são nossos frutos, mas do Espírito Santo em nós. A manifestação em nossa vida demonstra que fomos gerados pelo Espírito como uma nova criação em Cristo e podemos refletir Seu caráter.
Podemos dividir as nove manifestações em quatro grupos distintos:
1. O Amor, que é a graça cristã a qual nos permite viver toda a lei. Amor, que é a essência do próprio Deus, pois “Deus é amor.”
2. Gozo e Paz, que são o estado normal do cristão. O gozo resultante do perdão dos pecados. Gozo que desfruta a nova criação em Cristo Jesus. Alegria de ser de filho do Deus vivo, podendo desfrutar da comunhão com o Pai. A paz advinda da redenção que estabelece a paz com Deus, consigo e com os outros.
3. As graças relacionadas com os outros: A longanimidade, a benignidade, a bondade e a fidelidade (fé). Graças que governam os nossos relacionamentos uns com os outros.
4. A vida pessoal: Temperança ou domínio próprio. Isto implica não somente abstinência de bebidas e comidas prejudiciais, mas também o controle do temperamento, língua, desejos, paixão por dinheiro ou poder. A graça de ter equilíbrio em tudo e controle sobre todas as coisas.
“Mas o fruto do Espírito.” Paulo fala primeiro das obras da carne e depois do fruto do Espírito.
• A carne representa as disposições pecaminosas do coração humano
• O Espírito representa o estado transformado ou purificado da alma, pela graça.
Ambos, carne e o Espírito de Deus, são representados pelo apóstolo como árvores:
• Uma (Espírito) produzindo o fruto bom e
• A outra (carne) produzindo o fruto mau.
As produções de cada árvore são de acordo com o caráter ou natureza da semente da qual brotam.
• A má semente produz a má árvore, dando todo tipo de mau fruto, isto é, a árvore da carne, com todos os seus maus frutos.
• A boa semente produz a boa árvore, trazendo frutos da mais excelente espécie, isto é, a árvore do Espírito, com todos os seus bons frutos.
Dia 21 – A unção do gozo (chara). Χαρα· A exultação que brota de um senso da misericórdia de Deus comunicada à alma no perdão das suas iniqüidades, e o prospecto da glória eternal da qual tem um antegozo no perdão do pecado (Rm 5:2).
Dia 22 – A unção da paz - (eirēnē) Ειρηνη. Mais que uma saudação, evoca a “paz” que Cristo nos dá (Jo 14:27) e a paz de Deus que ultrapassa o entendimento (Fp 4:7). ·A calma, quietude, e ordem, a qual tem lugar na alma justificada, em vez de dúvidas, temores, alarmes, os quais todos os verdadeiros crentes mais ou menos sentem, e devem sentir até que a certeza do perdão traga a paz e satisfação de mente e coração. A paz é o primeiro fruto sensível do perdão do pecado (Rm 5:1).
Dia 23 – A unção da longanimidade - (makrothumia). Μακροθυμια.· A capacidade de suportar as fragilidades e provocações de outrem, a partir da consideração de que Deus tem nos suportado; e que, se Ele não o fizesse, seríamos rapidamente consumidos. Também atravessando todas as dificuldades e problemas da vida sem murmuração ou reclamação, submetendo-nos com alegria a cada dispensação da providência de Deus, tirando, portanto, proveito de cada acontecimento.
Dia 24 – A unção da benignidade - (chrēstotēs). Χρηστοτης.·Afabilidade, uma graça rara, faltando muitas vezes em muitos que têm um considerável compartilhar da excelência cristã. Uma boa educação e maneiras polidas, quando trazidas sob a influência da graça de Deus, manifestarão esta graça com grande efeito.
Dia 25 – A unção da bondade - (agathōsunē). Αγαθωσυνη.· O perpétuo desejo e esforço sincero, não somente para abster-se de toda aparência do mal, mas para fazer o bem aos corpos e almas dos homens ao limite máximo de sua habilidade. Mas tudo isto deve emanar de um bom coração - um coração purificado pelo Espírito de Deus. Então, a árvore tornada boa, deve também produzir o fruto bom.
Dia 26 – A unção da fidelidade - (pistis). Πιστις. A mesma palavra para “fé” (Mt 23:23; 1Co 13:7, 1Co 13:13)
Dia 27 – A unção da mansidão - (prautēs). Πραοτης.
Dia 28 – A unção do domínio próprio - (egkrateia). ἐγκράτεια.
Dia 31 – A unção do amor - (agapē). Αγαπη.
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